colmeia na Gringa

Bem-vindo à NOSSA Colmeia
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O COLETIvo

NoSSA HISTória

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Colmeia na Gringa é um coletivo audiovisual fundado pelas abelhas Anna Escobar e Dévra Taboada — brasileiras do audiovisual que estão construindo suas colmeias e carreiras na gringa. 

Resultado das inquietações, anseios e questionamentos sentidos e vividos por um grupo de amigas brasileiras residentes na Europa. O que, inicialmente, eram apenas conversas descontraídas e desabafos entre amigas, se converteu no desejo de criar um espaço que proporciona trocas, conexões e acolhimento.

Enquanto posição política, o coletivo se indigna com a hostilidade, machismo, racismo, LGBTfobia e xenofobia presentes na sociedade, e que, consequentemente, se refletem no audiovisual.  Nós transformamos esses sentimentos em ação para produzir materiais e conteúdos multimídiaticos. 

Nossa missão é proporcionar acolhimento e parcerias artísticas, focando em todes os artistas que são frequentemente marginalizados em frente e atrás das telinhas para juntos criarmos espaços de atuação profissional na gringa.

Da revolta, angústias, inquietações e desejos, nasceu o Colmeia na Gringa. Um projeto com a missão de proporcionar mais que um espaço coletivo, mas uma comunidade de abelhas pelo mundo.

Estamos juntes nessa estrada.

Você não está sozinho! 🐝

E COMO NÓS NOS ARTICULAMoS?

Na pandemia, as tecnologias e o mundo digital prevaleceram em nossas vidas. E, consequentemente, afetaram ainda mais a nossa forma de se relacionar. 

Na contra mão do ambiente hostil das redes sociais, o Colmeia na Gringa nasce digitalmente, com o intuito de  proporcionar um espaço virtual alternativo. 

Contemplando nossas necessidades humanas de reconhecimento, conexão e afeto, a fim de atingir uma comunidade global de brasileiros e estrangeiros na gringa .

Nós acreditamos na potência da combinação entre o presencial e o virtual. Nosso intuito é transcender as barreiras entre os dois mundos com ações concretas para e com a nossa comunidade. 

  • Discord

O Discord é um software de comunicação. É a rede social principal do Colmeia na Gringa, praticamente nossa casa digital com vários andares e cômodos destinados a temas variados.

É lá que nos encontramos (pelo menos digitalmente), nos reunimos, conversamos e sentimos que estamos juntes mesmo estando em cidades e países diferentes!

Nossa casa digital no Discord tem salas de reunião para assuntos sérios, espaços para networking, áreas de lazer para jogar conversa fora, auditórios onde acontecem eventos, palestras, sessões de cinema e muito mais!

Na nossa casa possuímos cômodos de livre acesso à todes e nós estimulamos encontros autônomos entre a nossa comunidade!

Para quem está construindo esta colmeia com a gente, criamos espaços VIPS com conteúdos exclusivos. 

Seja bem-vinde, aguardamos sua visita à nossa casinha no Discord!

 

  • Instagram 

O perfil do Colmeia na Gringa foi projetado com o intuito de ser revista online, combinando conteúdos de cunho político, curiosidades sobre a equipe, dicas, recomendações, Conheça Elas e mais!

Através do Instagram, já nos conectamos com mais de 900 pessoas ao redor do mundo e é onde mantemos contato com a nossa audiência diariamente.

Nosso objetivo é utilizar a plataforma não apenas para mostrar nosso trabalho enquanto coletivo, mas também divulgar, promover e conectar outres artistas brasileires.

 

  • Facebook

Pensando na inclusão e maior alcance de publico, nosso Facebook é uma extensão da nossa revista online, o Instagram.

Complementando recursos entre si, o Facebook nos permiti alcançar grupos e divulgar os eventos do Coletivo. 

 

  • YouTube

O canal do Colmeia na Gringa no YouTube está em construção. Mas exploraremos os diferentes formatos de conteúdos audiovisuais que a plataforma proporciona. 

Numa espécie de jornal midiático, rolarão transmissões ao vivo, entrevistas, vídeo aulas, teasers, curta-metragens e muito mais!

 

  • Vimeo

O canal do Colmeia na Gringa no Vimeo é o acervo online audiovisual artistico e autoral do coletivo. É lá que você encontra todas as nossas produções audiovisuais!

Acreditamos que disponibilizar estas produções gratuitamente é uma forma de democratizar o acesso do público à obras visuais, em especial ao cinema, além de promover o trabalho dos artistas independentes que compõem a equipe do Colmeia na Gringa.

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AS ABELHAS

Conheça as fundadoras DO Colmeia

Depois de 3 anos em artes performativas, concluídos em 2013 com um estágio em produção no Teatro Cinema A Barraca — companhia de teatro portuguesa, sediada em Lisboa —, Anna Escobar entrou para o meio artístico, voltando-se para o universo do audiovisual.

 

Fotógrafa por formação e com experiência na indústria de imagem, em 2020, publicou seu primeiro livro, I’ve Been Traveling, que retrata sua conexão com o sentimento de ser imigrante e viajar pelo mundo à procura de um lar.

 

No mesmo período em que estava trabalhando para a Vogue Portugal e outras revistas digitais, seguiu, ao longo de seu caminho, capturando momentos em vários eventos, como a Lisboa Fashion Week.

 

Em sua performance paralela no mundo da moda, Anna foi nomeada para melhor direção no Porto Fashion Film Festival, pelo o filme Today I Feel. No decorrer desse processo, foi-se despertando um interesse pelo mundo do cinema, e, por isso, mudou-se para Valência, Espanha, onde tornou-se mestranda em Cinema Digital.

 

Uma de suas primeiras direções foi demonstrada em 2021 no cinema YELMO, na Espanha, com o curta-metragem Nochebuena. Sendo a única mulher da sua turma durante o processo, agora quer trazer mais mulheres para o mundo do audiovisual e demonstrar que toda mulher já tem uma voz, o mundo só precisa ouvi-las. 

 

No mesmo ano, vivenciou experiências como Gaffer e operadora de câmera em diversos videoclipes na Espanha e em Portugal, além de trabalhos em produções do cinema espanhol. Durante o verão de 2021,  trabalhou filmando e fotografando o festival de cinema Butoni Fest, em Valência. Atualmente, dedica seu tempo à direção, produção, fotografia e, mais recentemente, ao coletivo audiovisual Colmeia na Gringa, como co-fundadora e co-colaboradora.

 

Atualmente, está realizando projetos individuais ao mesmo tempo em que trabalha em projetos audiovisuais como produtora cinematográfica, também trabalha em curtas e videoclipes como diretora de fotografia.

Paulista da gema,  desde pequena Dévra sentiu o desejo de se comunicar e se expressar, cultivando, assim, essa força que sempre a impulsionou a descobrir o novo. Passou pelo ballet clássico, coral e teatro, mas no audiovisual encontrou o caminho para a pluralidade do ser

 

Bacharel em Audiovisual pelo Centro Universitário Senac São Paulo, envolveu-se em diversos projetos audiovisuais — independentes e subsidiados — atuando em múltiplas funções. Em paralelo, também envolveu-se com dublagem na SP Escola de Teatro e na realização de peças teatrais na Praça Roosevelt, com a companhia Os Satyros. 

 

Considera 2017 um ano chave em sua vida profissional. Trabalhou como diretora de arte e voz original para o curta Historinhas Coloridas: por uma infância sem preconceitos, filme de Rafael Prado contemplado pelo edital do Programa de Ação Cultural de São Paulo (ProACSP). Selecionado para participar do AndaLesGai — Festival Internacional de Cine LGBTI de Andalucía —, o curta circulou em diversas escolas e Fábricas de Cultura em São Paulo.

 

Ainda no mesmo ano, realizou uma pesquisa a respeito da escrita cinematográfica nas obras de Agnès Varda e Maya Deren para o seu TCC. Desta  monografia surgiu seu primeiro curta como realizadora, Mon Film, um filme-homenagem dedicado à Varda, sendo apenas ela sua equipe. Em 2018, teve a oportunidade de entregá-lo à homenageada, com quem comunicou-se através de cartas. A partir de então, adotou o presente nome artístico, Dévra Taboada.

 

Em 2019, concluiu como diretora, diretora de arte e produtora o curta-metragem de ficção sobre feminicídio, O Aniversário de Bete, realizado através de financiamento coletivo. Ainda reverberando o contato que teve com a realizadora Agnès Varda, uniu o seu desejo de descobrir o novo e decidiu mudar-se para França, a fim de continuar seus estudos acadêmicos acerca do meio artístico.

 

Em 2020, querendo dar continuidade ao gosto que criou pela escrita, tornou-se redatora da revista digital, DailyArt,  na qual publicou diversos artigos sobre diferentes temas relacionados à arte. Na jornada em busca do seu estilo de escrita, percebeu o quanto gostava de escrever sobre artistas e cultura brasileiros.

 

Como para todos, a pandemia do COVID-19 também causou um grande impacto em sua vida sobretudo em seu processo de imigração. Recém chegada, completamente sozinha e isolada em Paris, produziu outro curta-metragem sem equipe: Le Film Orange. O filme se dá através da reprodução de conversas gravadas com suas amigas do Brasil, que inspiraram um experimento de imagens e sons. Dévra explora sentimentos que vão desde receios em relação ao presente à inseguranças a respeito do futuro, que envolvem uma nova realidade global ainda desconhecida e salienta uma sensibilidade comum.

 

Em 2021, Le Film Orange é selecionado em primeiro lugar no concurso De Ma Fenêtre, Je Vois l’Humanité, organizado pelo Club de l’Image France Alumni em parceria com o Campus France. Mais tarde, se reconecta ao teatro e integra a Cia. de improvisação teatral Jeux D’rôle. Procurando melhorar certas competências técnicas no audiovisual e ampliar seus horizontes ingressa em formação profissional nível 6 equivalente bacharelado em Design UI, em Rouen.

 

Ainda no constante exercício de se redescobrir no exterior, numa pandemia e indignada com a hostilidade e machismos presentes no audiovisual — deveras, no mundo inteiro une-se à Anna Escobar e mobilizam uma equipe plural com o desejo transformarem suas próprias realidades, e de todos os artistas brasileires mundo afora, fundando o Coletivo Audiovisual Colmeia na Gringa, que tem como objetivo conectar pessoas, realizar collabs, produções artísticas, assim gerando espaço de atuação profissional artistica para brasileires na gringa.

Conheça quem fEz parte da nOssa Colmeia

Ian Stiepcich

No ensino médio, ele estava decidido a fazer cinema na faculdade. Até que mudou de ideia e decidiu fazer psicologia! Quando percebeu que não se encaixava direito em nenhum dos dois, já tinha se formado e estava no cursinho, em 2016, sem ideia alguma de que caminho seguir. Nesse desencontro todo, acabou chegando numa orientação vocacional em grupo na USP. Ele nunca gostou muito dessa ideia, mas pensou “mal não vai fazer”. Foi lá que descobriu o tal do design e, no lugar das dúvidas, surgiu a certeza de que ele faria isso.

 

Em fevereiro de 2017, caiu de paraquedas no curso Design Gráfico com Ênfase em Tipografia, na Universidade Anhembi Morumbi, sem nunca ter aberto o Photoshop na vida. Assíduo telespectador de Art Attack na infância, sempre foi bom em criações artesanais que envolvessem cola branca, tesoura, papel, tinta e muita bagunça. Na faculdade, isso foi posto em prática nas aulas de colagem, stencil, xilogravura e encadernação. Lá ele descobriu como transformar a arte em solução.

 

Cada semestre da faculdade consistiu na simulação de projetos reais, com direito a equipe, correria, deadlines, briga, briefings, atrasos, desespero e, enfim, sucesso!

 

Como todo bom designer com uma verba limitada, foi autodidata no aprendizado da divina trindade: Photoshop, Illustrator e Indesign. Transformou esses três softwares em extensões digitais de suas mãos para trazer pro mundo online as suas criações. Deixando o papel e a tesoura um pouco de lado, ele se aprofundou no vasto mundo das mídias digitais e redes sociais.

 

Em 2018 iniciou um estágio no CREMESP onde criou todo tipo de layout para o Instagram, Facebook, Twitter etc. Lá ele também teve a oportunidade de descobrir sua paixão pelo mundo editorial. Diagramou livros, jornais e revistas ao lado de jornalistas e designers experientes.

 

Nesse meio tempo, ele se envolveu com alguns projetos de zine independentes e pôde explorar um pouco mais a tão desejada liberdade criativa num projeto de design. Foi nesse momento também que foi chamado por Dévra Taboada para contribuir com o projeto O Aniversário de Bete. O que se iniciou como apenas uma ajuda a uma querida amiga, se transformou numa parceria incrível que durou até os momentos finais do projeto.

 

Se implicou no desenvolvimento da criação do cartaz do filme e da capa para o DVD, o lettering do curta — feito através do estudo da caligrafia do ator, materiais para as redes sociais, mas também realizou o desejo do Ian do ensino médio e pôde criar materiais gráficos para o cinema, que foram utilizados em motion graphics nos créditos finais do filme.  

 

Foi um projeto que também teve direito a tudo, assim como ele havia experimentado na faculdade, com exceção apenas da paixão e motivação que sentimos quando participamos de um projeto incrível e real, que toma corpo no mundo e impacta outras pessoas.

 

Em 2020 seu contrato de estágio se encerrou ao mesmo tempo em que a pandemia alcançou o Brasil e ele acabou se vendo ilhado num novo mundo cheio de medos, incertezas, restrições e distanciamentos. Ian passou por diversas crises de identidade pessoais e profissionais e chegou até a trancar a faculdade bem em seu ano de TCC. Ele se viu novamente naquele desencontro consigo mesmo e com o seu caminho.

 

Foi então que ele deixou de lado seus queridos softwares e buscou conforto nas linhas, agulhas, papéis e cola e mergulhou novamente na encadernação. Ele se reconectou com o prazer da criação e voltou a descobrir o design e as artes manuais como suas grandes paixões. Novamente, as dúvidas foram se dissipando e ele reingressou na faculdade, no segundo semestre de 2021, para enfim concluir essa trajetória que deu início a anos atrás.

 

E, num timing perfeito, assim que concluiu o pagamento da rematrícula, recebeu uma mensagem de Dévra o convidando para participar de um projeto novo, um tal de Colmeia na Gringa. Ian não pensou duas vezes antes de responder que, com todo o prazer, topava ser uma das abelhas operárias dessa colmeia.

Bacharel em Ciências Sociais pela FESPSP e pós-graduanda em Estudos Urbanos na Escola da Cidade, Igraine Kramer é uma paulistana nascida, crescida e domiciliada no Bixiga, um bairro em São Paulo marcado por fluxos migratórios e diversidade cultural.

 

Curiosa, questionadora e analítica desde criança, foi no campo da Sociologia que Igraine encontrou respostas para suas inquietações e anseios. Como diria o sociólogo francês Émile Durkheim: só o social explica o social. Sendo assim, para entendermos o interno, a nós mesmos enquanto sujeitos, devemos observar o externo, a sociedade e as relações sociais — estas, por sua vez, atravessadas pelo capitalismo.

 

Ao longo dos 4 anos da graduação, Igraine desenvolveu um grande apreço pelo campo da Sociologia Urbana, que investiga as relações entre os indivíduos, grupos e agentes sociais expressadas nos espaços urbanos. Analisar e repensar as cidades e suas estruturas significa analisar a forma como vivemos, produzimos e consumimos.

 

Seu interesse e fascínio pelo urbano e pelas cidades também se refletem em seus hobbies, como a fotografia analógica. Através do estilo “apontar e disparar”, point and shoot, Igraine procura retratar a vida cotidiana de forma orgânica.

 

Para Igraine, o Colmeia na Gringa é a manifestação e materialização de suas aspirações por transformações e rupturas com os moldes capitalistas de produção, um espaço essencialmente coletivo e humano, que visa proporcionar a autonomia do indivíduo e conexões entre os sujeitos.

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Camila se formou em Direito pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 2013 com ganas de mudar o mundo: acabar com todas as formas de desigualdade, exploração e preconceitos, conscientizar as pessoas sobre nosso impacto no meio ambiente e outras cositas más.

 

Depois de trabalhar como advogada por muitos anos, percebeu que não era dessa forma que conseguiria mudar o mundo. 

 

Apaixonada pela arte e por canetas, papelarias e letras bonitas desde criança, descobriu na caligrafia uma maneira de transmitir seus desejos, pensamentos e inquietações, sempre misturando as letras com outros complementos artísticos.  Partindo da premissa de que a vida — e portanto a arte — é um ato político, Camila usa suas letras como forma de plantar a sementinha da mudança que tanto anseia. 

 

Em 2016, abandonou o meio jurídico e migrou para Madri, Espanha, para se dedicar ao flamenco e à caligrafia. Entre tantos momentos de solidão e dúvidas em que quase voltou ao Brasil de forma permanente, Camila encontrou no Colmeia na Gringa, não só um espaço para compartilhar seus sentimentos, mas também uma oportunidade de finalmente concretizar, através da arte, essa mudança que sempre desejou. 

Débora Bellandi

A segunda Débora do Colmeia, porque duas abelhas nunca são demais!

 

Débora significa abelha em hebraico e, com esse nome, essa abelhinha se identifica. A abelha do mel e do ferrão, do doce e da dor. Essa dualidade sempre a representou: nerd e bagunceira; social e introspectiva; jogava bola na rua, mas amava uma boa leitura. E assim é até hoje.

 

Débora quis ser médica, advogada, jornalista, cursou fotografia, publicidade e atualmente estuda comunicação, artes, cinema, música e espetáculo na Universidade da Calábria, na Itália. 

 

Neta de imigrantes italianos e portugueses, com descendência alemã, grega e egípcia, Débora é brasileira – de nascimento e de coração. Débora se descobriu brasileira e esse descobrimento levou quase 27 anos e precisou de uma mudança de 11 mil quilômetros para se comprovar. Uma viagem de retorno às origens, no senso oposto, de descobrimento do próprio pertencimento, de descolonização da própria história.

 

Essa jornada de imigração e pertencimento levou Débora a participar de projetos internacionais, fazer um ano de serviço voluntário universal europeu em uma associação cultural na Itália e se envolver com a escritura e organização de projetos de acolhimento e integração cultural para imigrantes e refugiados, de incentivo ao uso da língua materna a filhos de imigrantes e projetos feministas pela emancipação feminina e igualdade.

 

Idealizou e realizou um podcast sobre mulheres que mudaram a história. Escreveu artigos para blogs. Organizou manifestações e protestos pelos direitos dos estudantes internacionais na Itália. Deu entrevistas sobre o preconceito e machismo afrontados nessa jornada.

 

Hoje, Débora se une ao Colmeia na Gringa porque sabe do potencial e da coragem de cada pessoa que deixou o seu lar e foi lutar pela sobrevivência e pelos próprios sonhos no além-mar e espera colaborar com ideias, textos, opiniões, pitacos, encontros, projetos e muito afeto.

Giulia Rampazo

Paulistana de nascença, amante das artes de berço e membro do Colmeia por acaso. Bacharela em Letras Francês pela UNIFESP em 2021, Giulia desenvolveu uma pesquisa em tradução literária da utopia Histoire des Sévarambes e atuou como monitora na Monitoria de Literaturas de Expressão Francesa. Lá, coordenou o cineclube Un Certain Regard: O cinema francófono fora da França, com o intuito de disseminar o cinema da África Ocidental de expressão francesa. Neste mesmo ano, cursou o Programa Cinematographos de Estudos de Cinema fornecido pela Casa Guilherme de Almeida e retomou com maior intensidade algo que já foi mais presente em sua vida: o audiovisual.

 

Desde 2012, frequentava cineclubes, participava de aulas de teoria e história do cinema, criação de documentários, escrita de roteiros etc. Junto a isso, cursos de aquarela, criação em história em quadrinhos, nanquim, fotografia, escrita criativa etc (etc etc…) igualmente fizeram parte de seu percurso. Guiada por um fascínio à linguística, ao aprendizado de línguas estrangeiras e às manifestações culturais em suas diversas formas, o curso de Letras parecia abraçar todas as possibilidades do que seu repertório pré-universidade lhe oferecia e poderia desencadear em termos de escolhas profissionais. Desde 2017, trabalha com tradução técnica, literária, revisão de textos e copywriting.

 

Contrária às próprias expectativas iniciais da graduação de se especializar em neurolinguística e distúrbios da fala; a trajetória acadêmica, pandemia e seu gosto pessoal foram apenas alguns dos muitos motivos que a levaram a se engajar nos estudos de pós-produção no audiovisual. Hoje, ainda na tradução, mas também trabalhando assiduamente para que projetos audiovisuais se realizem, é membro efetivo do Colmeia na Gringa.

 

Para Giulia, o coletivo é a concretização de tudo o que seu repertório já trouxe e pretende nele devolver um pouco do que sua trajetória lhe deu.

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Rubi nasceu em Santos, cresceu no Guarujá e já morou em São Paulo, Orlando, Lille (França) e Lisboa. Nunca sentiu que pertencia a lugar nenhum. Isso porque pertencer tem como significado “ser propriedade de”, e ele nunca entendeu a necessidade de propriedade. Ele, na verdade, gosta mais de quando as coisas são compartilhadas. Então ele decidiu se compartilhar com o mundo.

 

Começou a escrever cedo, mergulhado no mundo das fanfics. Ele gosta de poder expandir e contribuir no universo de outras pessoas. Essa paixão de infância o acompanha até hoje, e foi tema do seu TCC na faculdade de Comunicação Social. A paixão pela literatura e pelo universo do cinema surgiu depois, quando ele começou a vê-los como “fanfics com personagens originais”.

 

Mas fanfic não paga as contas e ele teve que se virar para conseguir algo no “mundo adulto”. Usando o inglês que aprendeu lendo e escrevendo — sim, você adivinhou — fanfic, ele começou a dar aula e fazer traduções. Escolheu estudar roteiro para poder ser pago para escrever, e conciliou ser assistente e posteriormente roteirista de documentários com as aulas particulares de inglês. Em busca de uma educação mais formal na escrita, veio para Portugal fazer uma pós-graduação em Storytelling.

 

Compartilhando seu tempo entre a escrita e o inglês e de vez em quando juntando os dois, Rubi não para de escrever. Entre roteiro, poema e prosa, ele se juntou para o Colmeia na Gringa para escrever um pouquinho mais. Vez ou outra vocês vão encontrar ele por aqui, falando sobre sua vivência como imigrante ou sobre algum filme, evento, ou o que for legal de compartilhar com vocês.

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EQUIPE Colmeia na Gringa
Acreditamos que a cooperação e o trabalho em equipe são essenciais para prosperarmos juntes.
O Colmeia na Gringa é um local de acolhimento que possibilita, enquanto profissional e sujeito, criar com liberdade! Gostaria de fazer parte da nossa equipe e construir esse espaço conosco colaborando de acordo com a sua área de interesse e atuação?
PROJETO CoNHEÇA ELAS
Conheça Elas é um projeto do Colmeia na Gringa dedicado à mulheres artistas imigrantes. Um espaço para contar sua história, divulgar a sua arte, conhecer outras artistas e criar conexões. O intuito do projeto é conectar mulheres artistas imigrantes umas às outras e compartilhar seus percursos e trabalhos artísticos!